Começar de novo... lá lá lá...

Depois de muito tempo (quase um ano! mea culpa, eu sei!), dei uma navegada pelos blogs de mamães que há tempos eu não visitava e, bingo, morri de saudade desse meu cantinho abandonado (a maldita culpa, tráveiz!).

Na verdade, vez ou outra eu dou uma viajada, mas o google reader é meio impessoal, não deixa rastro, assim que não conta muito. Sem contar que sempre é quando estou correndo de um lado para o outro, dentro do ônibus ou tomando um café, enquanto espero Júlia sair da escola. Tanta tecnologia acaba informando de tudo e, algumas vezes, aproximando de nada. Sendo assim, eis-me aqui!

Porém, não vou cair nesse blá blá blá de resumir todo esse ano que passei ausente. Família passa bem (obrigada!) e bola pra frente.

Hoje é aquela coisa quando a gente pisa na bola com alguém muito querido, e se dá conta de que fez besteira. Então, aparece assim como quem não quer nada, sorrisão amarelo na cara, mas a melhor intenção no coração. Desculpa aí, foi mal, com a maior cara de malandragem do mundo. Será que cola?

Bom, sem querer cair em promessas falsas, eu volto. Tenho tanta coisa para contar, aprender, dividir e desabafar! Lógico que é um longo caminho, afinal blogosfera é assim mesmo, um tempo fora e ninguém lembra dos velhos amigos... Mas eu vou tentar!

Ah, antes de sair assim, de mansinho, deixo foto da Baby J, que já não está tão baby assim. A bichinha está numa vaidade só e até anda se arriscando a tirar foto sozinha.



Isso sim, auto-retrato que se preze, tem que ter hífen e bocão aberto!

O desfralde

Então, depois dela tomar a decisão e pedir para fazer xixi peniquinho, começamos definitamente com o desfralde aqui em casa.

Sábado passado foi desanimador, estávamos convencidos que ela é muito pequena, com vinte meses ainda é muito cedo e todo esse blá blá blá de quem não está vendo a luz no final do túnel.

Mas, como aqui em casa um é mais teimoso que o outro, seguimos com o processo, com muito carinho, paciência e total dedicação.

Resultado: Domingo foi uma maravilha!!!! Todos os xixis no seu devido lugar, uma festa sem fim e toda uma família orgulhosa da pequena baby J, que dá sinais evidentes que já não é tão pequena assim (mas isso já é motivo para outro post).

Lógico que pequenos acidentes seguem acontecendo, mas o que importa é que ela já entendeu o conceito e fica toda orgulhosa do seu xixi.

Quer coisa mais fofa do mundo do que um toco de gente, deslumbrada diante da sua obra, chamando o xixi de guapo! ???

O banho do gato

Lugar: Barcelona
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Dia: 11 de setembro de 2010
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A situação: eu na cozinha escutando um “no, Titina, no”. O gato “miau” (aquele miado nervoso, sabe?) e ela segue com o seu “no, no y no”.
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Cenário: o gato na frente da televisão, limpando as patinhas. Júlia com uma mão na cintura e o dedo acusador quase nos bigodes do gato.
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Desenlace: ela olha bem pra mim e solta “na boca no Mama, mira a Titina”.
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O gato (que se chama Galarina), sem entender nada a brabreza da dona Júlia, segue “tomando” o seu banho, com a maior naturalidade. Ela, toda indignada, segue com a mãozinha na cintura e com dedinho acusador no ar.

Eu volto correndo para a cozinha, segurando o riso.

Dia mundial do orgulho do xixi

Então, foi assim de sopetão, sem esperar.

O peniquinho dela estava no banheiro há tempos. Primeiro não queria sentar, depois sentava e não queria sair. Algumas vezes dava banho na vaca dentro dele e assim estamos há uns meses.

Depois pedia para tirar a fralda, sentava e ficava com carinha de não saber muito bem o que fazer. Então cansava, exclamava um no póti mama (no puc em catalão, não posso em português), se levantava, dava xau-xau, fazia carinha de pena e logo esquecia do assunto.

Ontem foi o mesmo ritual. Pediu para tirar a fralda, sentou e, de-repente-não-mais-que-de-repente, fez cara de surpresa, tipo, não sei muito bem o que está acontecendo. Levantou, olhou para o xixi e exclamou um sonoro áááááááálá!, sorriu, fez a dança do xixi (que ela inventou na hora, rebolando e mexendo as mãozinhas no ar) e nos abraçou emocionada.

Fizemos a maior festa, ela ganhou presente e nunca na minha vida eu pensei que um xixi seria motivo para tamanho orgulho.

P.s.: Sim, voltamos... em grande estilo!!!

são silvestre

há tempos ela andava ensaiando, meio arriscando, mas só enganava a torcida aqui. domingo passado, na casa dos avós e com mais platéia, também fez charme, arriscou um vou-não-vou e ficamos todos na expectativa. aí ela sentou e deu risada da cara do público presente.
mas hoje, na intimidade do lar, ela soltou a franga (ops, melhor, as pernas) e engatinhou para o abraço!

os esquilos

sim, esse é o nome da classe da júlia na escolinha: esquilos (ou esquirols em catalão).

ai, a escolinha!

começamos a buscar aqui perto de casa antes da viagem ao Brasil. a idéia é que baby-jay começasse o ano escolar em setembro, como todo mundo por aqui.

entrei em pânico!

mas okey, estávamos em junho e atééééééééééééé setembro tinha muito chão pela frente. e assim eu fui, me auto-consolando, meio que esquivando o assunto.

voltamos do Brasil, as férias acabaram e as aulas (e o meu desespero!) começaram.

depois de muito pesquisar, já tínhamos definido uma, agora era só colocar o uniforme e sim, levar meu bebê de 9 meses para a escolinha e deixá-la, assim, com alguém que não era euzinha aqui! sem contar todo o stress psicológico né?

ah, mas vocês nem imaginam o que aconteceu: ela simplesmente amou!

éééééééééééé, taí o tal amor incondicional que tanto me falaram... mal acorda e ainda de pijama, de caminho para o café-da-manhã já está toda faceira, me dando xau-xau! posso?

quando o papis abre a porta de casa então, a maior festa! aí sim nada de xau-xau, nada de beijo, nada de nada! ela grita toda feliz, querendo mesmo é sair logo. e lá vai ela, explorar o mundo, sentada no seu carrinho vermelho.

e eu fico aqui, sofrendo até a hora de ir buscá-la novamente.

mas eis que, no colo da titia, aparece ela e um sorrisão imenso estampado na carinha, assim que me vê. e ainda me olha com olhar danado, de quem diz: pronto mamãe, já estou aqui, para cuidar de você!

e voltamos as duas felizes para casa: a exploradora, com sua baby-missão cumprida e a mamãe aqui, toda orgulhosa da sua mini-heroína (sã e salva nos meus braços)!

ser de sagitário

ela dá uma rebolada meio descompensada, move a cabecinha freneticamente e grita, toda feliz da vida. depois centra seus olhinhos cor de mar nos meus, pedindo cumplicidade.

aí a mamãe (aquariana) canta, a bebê (sagitariana) eufórica dá risada, mas a única que não desafina é a adriana (calcanhotto & libriana) (: